Doença Diverticular

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Sobre a Diverticulose

A diverticulose caracteriza-se pela formação de pequenas bolsas (divertículos) projetadas para fora da parede do tubo digestivo, semelhantes à ponta de um dedo de luva. Os divertículos podem se formar em diferentes áreas do trato gastrintestinal, porém, são mais freqüentes no intestino grosso.

A real incidência da diverticulose no Brasil não é conhecida, mas sabe-se que aumenta significativamente a partir dos 50 anos, e atinge até a metade dos pacientes com mais de 70 anos. Não há predominância em relação ao sexo.

É importante diferenciar diverticulose de diverticulite. O termo diverticulose refere-se à presença dos divertículos no cólon, sem sintomas. A diverticulite corresponde à inflamação do divertículo, uma complicação geralmente acompanhada de sintomas como dor abdominal e febre. Outras complicações da doença diverticular incluem, além da inflamação, o sangramento e a perfuração intestinal.

Causas da doença

As causas da diverticulose não estão totalmente esclarecidas, mas sabemos que alguns fatores destacam-se na sua formação, como o envelhecimento (idade do paciente), perda de elasticidade da parece intestinal, dieta pobre em fibras, aumento da pressão no interior do cólon, assim como alterações de sua motilidade.

Na maioria dos pacientes, a doença é assintomática e encontrada em exames de imagem de rotina. Nos casos não complicados, podem ocorrer dor abdominal em cólica, mais comum do lado esquerdo, gases, inchaço, diarreia ou constipação. Na presença de complicações, podem ocorrer náuseas, vômitos, febre, dor intensa e sangramento.

Diagnóstico

O diagnóstico da diverticulose leva em conta a história do paciente, o exame físico e achados de procedimentos de rotina, como a ultrassonografia, tomografia computadorizada e colonoscopia. Na diverticulite aguda, o exame de escolha é a tomografia. Devido ao risco de perfuração, o enema opaco e a colonoscopia não devem ser realizados na presença de complicações inflamatórias.

Tratamento da Diverticulose

Na prevenção e tratamento da diverticulose, recomenda-se uma dieta saudável, rica em fibras, prática de atividade física e ingestão hídrica adequada.  Alimentos que possam obstruir os divertículos, tais como milho, pipoca, sementes (de uva, laranja, melancia, jabuticaba, etc), devem ser evitados.

Na diverticulite aguda, são utilizados antibióticos e analgésicos e nem sempre há necessidade de hospitalização. Quando ocorre sangramento, o tratamento é geralmente clínico e de suporte, já que a hemorragia cessa espontaneamente em 95% dos pacientes. O tratamento cirúrgico é pouco frequente na doença diverticular, sendo indicado nos casos complicados com perfuração, obstrução intestinal, fistulização, formação de abscessos, hemorragia grave e diverticulite de repetição.

 

*As informações encontradas aqui não substituem a avaliação e o parecer de um profissional de saúde. Em caso de dúvidas, procure o especialista.

 

 

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