Síndrome do Intestino Irritável (SII)

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp

 

Alteração gastrintestinal tem como característica dor ou desconforto abdominal, associada à anormalidade no processo da digestão

Sobre a Síndrome do Intestino Irritável

Trata-se de um problema de funcionamento do intestino grosso, em que não há uma doença orgânica detectável, ou seja, não existe uma alteração física ou anatômica que possa ser vista ou medida. Entretanto, ainda assim, o intestino não funciona como deveria.  Os pacientes apresentam dor abdominal, sensação de estufamento, muco nas fezes, constipação ou diarreia. A Síndrome é mais comum nas mulheres e, mais frequente, em momentos de estresse emocional.

A causa da SII ainda não foi estabelecida, mas, pelo que as experiências e análises indicam, o intestino desses indivíduos é mais sensível a determinados estímulos, como a certos alimentos e a ansiedade. A peristalse (movimentos do intestino para empurrar os alimentos) também não acontece de forma adequada nesses pacientes, originando contrações, espasmos, ou mesmo a parada dos movimentos. Alterações da flora bacteriana intestinal também podem estar envolvidas.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é feito, principalmente, através de critérios clínicos que levam em conta a ocorrência de dor abdominal, mudanças na forma ou aparência das fezes, alterações na frequência das evacuações (diarreia, constipação ou alternância das duas) e alívio dos sintomas associado à liberação do bolo fecal. Não há nenhum exame específico que confirme a Síndrome, e o médico deverá solicitar exames laboratoriais e de imagem para excluir doenças orgânicas com sintomas semelhantes.

O tratamento

No tratamento da SII são importantes hábitos de vida saudáveis e dieta regular, com quantidade adequada de fibras. Deve-se evitar alimentos que contenham cafeína, leite e derivados, condimentos, conservas, bebidas alcoólicas e carnes gordurosas.

Não há um único medicamento que possa ajudar a todos os pacientes no tratamento. Entretanto, podem ser prescritos analgésicos para controlar a dor, antiespasmódicos para reduzir as cólicas, suplementos de fibras, probióticos para a flora intestinal e até mesmo calmante e antidepressivo. É importante que o paciente entenda que a Síndrome tem evolução crônica, benigna e recorrente (ao longo da vida existem momentos de piora e de melhora dos sintomas, relacionados, principalmente, à alimentação e situações de estresse).

*As informações encontradas aqui não substituem a avaliação e o parecer de um profissional de saúde. Em caso de dúvidas, procure o especialista.

Leia Mais